Em Hollywood não há limites para a busca da imaginação alheia. Livros, peças, fatos reais e filmes inspiraram roteiros cinematográficos. Nos anos 1990, os videogames passaram a fornecer material para superproduções. O game “Tomb Raider”, lançado em 1996, foi pioneiro na área. O atrativo do jogo é a heroína Lara Croft, a arqueóloga que busca tesouros e perigos. Em 2001, o filme “Lara Croft: Tomb Raider” ajudou a converter a atriz Angelina Jolie, que faz Lara, em mito pop. Em 2003, Angelina voltaria ao papel em “Lara Croft: Tomb Raider — A Origem da Vida”. O reboot (a nova versão) do jogo em 2013 ambientou a trama na primeira juventude de Lara. Agora surge a “prequela” cinematográfica “Tomb Raider”, que entra em cartaz no Brasil nesta semana. A direção é do alemão Roar Uthaug, de “A Onda”. O papel da jovem violadora de túmulos está a cargo da premiada atriz sueca Alicia Vikander. Aos 21 anos, Lara (Alicia tem 29, mas aparenta menos) viaja a uma ilha misteriosa atrás do pai sumido durante a tentativa de descobrir o túmulo maldito da rainha Himiko. Lara tem seu dia de Katniss (de “Jogos Vorazes”) e, em vez do habitual par de pistolas, arma-se de arco e flecha.

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Dos consoles às telas

“Tomb Raider” (1996)
A adaptação para os cinemas com Angelina Jolie como Lara Croft se inspirou em elementos de diversos games da série, em especial dos três primeiros.

“Tomb Raider” (2013)
O décimo game da franquia promoveu alterações significativas no visual e renovou a história de Lara Croft.
A atual versão para o cinema é baseada neste game e em sua sequência, “Rise of the Tomb Raider”.