Que o mensaleiro, psicopata e assassino em potencial, Roberto Jefferson, foi aliado do PT e do ex-presidente Lula, o meliante de São Bernardo, isso ninguém pode negar, já que condenado no mensalão. Como impossível negar, também, que, há muito tempo, é guru e espécie de porta-voz informal do bolsonarismo mais extremo.

Aliás, tão parceiro do lulopetismo quanto do bolsonarismo, ou melhor, do próprio Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, são: Ciro Nogueira (ministro da Casa Civil), Arthur Lira (presidente da Câmara), Valdemar da Costa Neto (presidente do PL, partido do “mito”, preso no mensalão), Fernando Collor e Ricardo Barros (o das vacinas).

Após a tentativa de assassinato de quatro policiais federais neste domingo (23/10), Jefferson pediu e recebeu pronto auxílio de seu mais poderoso aliado, Jair Bolsonaro, que enviou o ministro da Justiça para socorrer o atirador, bem como o padre de araque, Kelmon, correligionário do petebista e linha auxiliar do amigão do Queiroz nos debates.

Após tomar conhecimento da gigantesca repercussão negativa do caso, o patriarca do clã das rachadinhas e das mansões milionárias, compradas com panetones de chocolate e dinheiro vivo, recuou na posição de (no mínimo) conivência com o criminoso e o crime, e passou, sete horas depois, a chamar o bandido de estimação de… bandido!

O padre fake foi responsável por negociar o desarmamento do bolsonarista e entregar o arsenal aos policiais. Já o ministro, após voar para Juiz de Fora, a 50 quilômetros do local do crime, permaneceu em “stand-by”, aguardando ordens de como proceder. Muitos já disseram, mas vou repetir: se fosse um criminoso comum, teria o mesmo tratamento?

Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina, agora tenta se distanciar de Jefferson, negando o compadrio, a proximidade e o mesmo comportamento violento e potencialmente homicida, atirando o criminoso aliado no colo de Lula, o chefão do mensalão e do petrolão, mas nem mesmo o gado mais puro da raça bolsonarista acreditará em tamanha patranha. Toma, que o filho é teu, Bozo!