Desde que a temporada da NBA começou, em 25 de outubro, já era esperada uma final entre Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors. Os 82 jogos do ano regular se passaram, as três primeiras fases de playoffs foram para lá de monótonas, mas finalmente chegou o momento que todos esperavam: os últimos dois campeões começam nesta quinta-feira, às 22 horas (de Brasília), o tira-teima para definir quem é melhor.

Cleveland e Golden State decidirão a maior liga de basquete do planeta pela terceira vez seguida, algo inédito. O domínio dos dois times nos últimos três anos é notório. A NBA, conhecida por ser uma liga equilibrada e que se orgulha de evitar grandes dinastias e que um time seja muito forte que o outro, vive um momento atípico.

Em 2015, todo mundo apostava no “supertrio” do Cavaliers, que, além de garantir o retorno do astro LeBron James, contratou Kevin Love para atuar ao lado de Kyrie Irving. Tudo corria bem, até que dois dos astros se machucaram na reta final e LeBron, apesar de atuações assombrosas, não conseguiu evitar o jogo envolvente e o título dos jovens Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green.

No ano seguinte, a história foi outra. Já campeões, o Warriors dominou a temporada regular, conquistando a melhor campanha da história com incríveis 73 vitórias, superando até o Chicago Bulls de Michael Jordan e companhia. Parecia impossível evitar o bicampeonato e isso ficou mais evidente após o Golden State abrir 3 a 1 na série final. Desta vez, porém, o Cavaliers estava saudável e, com três vitórias seguidas, conquistou o seu primeiro título na história.

A resposta dos californianos para retomar o status de melhor time não poderia ser mais letal: adicionar Kevin Durant, um dos maiores cestinhas dos últimos anos, ao já fortíssimo time. O resultado foi imediato: pela primeira vez na história uma equipe da NBA venceu 12 jogos em sequência nos playoffs, chegando à final sem perder uma partida sequer.

O Warriors é favorito ao título. Mas no ano passado também era e, desta vez, enfrentará um LeBron James menos pressionado. Para ele, apesar das circunstâncias, seu time tem “grandes chances” de vencer. “Eu joguei contra quatro jogadores de Hall da Fama do San Antonio Spurs também. Manu (Ginobili), Kawhi (Leonard), Tony Parker e Tim Duncan juntos. Se você acrescentar o Popovich nesse time, são cinco de Hall da Fama. Assim como o Boston Celtics com Ray (Allen), KG (Kevin Garnett), Paul (Pierce), (Rajon) Rondo e Doc (Rivers). Então vai ser algo muito desafiador”, disse o astro, lembrando as duas finais que fez contra o time texano quando ainda defendia o Miami Heat.

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O Golden State assume o favoritismo, situação que não “tira o sono” de ninguém. Que o diga o capitão Draymond Green. “Não ganharemos nenhum troféu por terminar as primeiras três rodadas dos playoffs sem perder. O importante é ganhar o campeonato e estamos a quatro jogos disso. Se for 4 a 0, ótimo. Se for 4 a 3, ótimo também. Não importa como conseguirmos essas quatro vitórias, desde que alcancemos o objetivo. Esse é o nosso foco”.

O tira-teima entre Golden State Warriors e Cleveland Cavaliers começa nesta quinta-feira, em Oakland e, caso vá a sete jogos, se esticará até o próximo dia 18.


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