O Time Brasil terá quatro bases para treinamento em Portugal: Coimbra (judô), Cascais (vela) e Sangalhos (ginástica artística e rítmica), além do CT de Rio Maior. Até o momento, atletismo e judô aparecem na lista das modalidades individuais com o maior número de atletas, somando 28. Na sequência estão: boxe e natação (22), wrestling (10), ginástica rítmica e saltos ornamentais (7), taekwondo, ginástica artística masculina e triatlo (6), ginástica artística feminina e vela (4), nado artístico (2) e maratona aquática (1). Entre os esportes coletivos, vão para a Europa as equipes de handebol (feminino e masculino, com 18 atletas cada) e de rúgbi sevens (feminino, com 15).

Além dos mais de 200 atletas para essa janela de preparação, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai levar para Portugal todo o seu staff com médicos e fisioterapeutas. Muitas confederações também vão contar com alguns dos seus especialistas nessas área, além de preparadores físicos e treinadores. Pelo acordo, o comitê poderá usar os locais por até 180 dias, ou seja, até o final do ano teremos atletas brasileiros fazendo a preparação em Portugal.

Segundo Eduardo Fischer, diretor de natação da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), as bases apresentam ótimas condições para a prática esportiva, principalmente o CT de Rio Maior. “A estrutura é de excelência, um centro esportivo já conhecido pelos nossos atletas. Então toda a estrutura é muito boa, tanto em termos de piscina como musculação, refeitório, hotelaria… O complexo conta com alojamento de alta qualidade. É uma estrutura muito boa, que já possui um protocolo de segurança. E as refeições vão ser feitas lá”, conta.

Quem também ficará em Rio Maior são os atletas de triatlo. Luisa Baptista esteve lá no ano passado, antes do Mundial. “É um local excelente. Sempre usamos quando estamos na temporada europeia”, diz.

A delegação de judô vai utilizar a estrutura de Coimbra e boa parte dos atletas que estarão nos Jogos de Tóquio (a classificação ainda está em andamento) marcará presença em Portugal. “Estamos atravessando um momento bastante difícil e, com certeza, a saída dos atletas para um ambiente em que eles se sintam melhor, em que possam realmente se movimentar e treinar, será extremamente salutar nesse período de reinício das atividades de atleta”, explicou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô.

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