24/05/2022 - 14:15
Tifanny, ponteira do Osasco, declarou apoio a Tandara jogadora da seleção brasileira de vôlei ter pego uma punição de quatro anos por conta de um caso de doping, em exame feito em julho do ano passado. A atleta é a primeira trans a jogar na Superliga feminina.
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– Força amiga, eu acredito em você – escreveu Tifanny. .
Jogadora manifestou seu apoio a Tandara – Foto: Reprodução/Instagram
No primeiro ano de Tifanny na Superliga feminina, em 2018, Tandara afirmou não concordar com a presença da jogadora na competição. Naquela temporada, as duas jogadoras disputavam o posto de maiores pontuadoras da liga. Tandara dizia respeitar, mas não concordar com o fato delas jogarem o mesmo campeonato.
Em julho de 2021, Tandara voltou a falar de Tiffany. Em uma entrevista ao podcast “Oz Pod”, a campeã olímpica reforçou que não achava justa a participação de mulheres trans no vôlei feminino, apesar de respeitar a decisão da Confederação Brasileira de Vôlei de liberar tal participação.
Em resposta as afirmações de Tandara, Tiffany mostrou não guardar ressentimentos, e ressaltou que a campeã olímpica errou nas escolha das palavras.
Depois de oito horas de julgamento nesta última segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem, a jogadora Tandara Caixeta foi condenada, de maneira unânime, por doping, pelo uso de Ostarina, e está suspensa por quatro anos, pena máxima do esporte. A atleta ainda tem direito de recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
Nas redes sociais, a jogadora se manifestou sobre o caso:
– Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou. – afirmou nas redes sociais.
Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou.
— Tandara Caixeta (@TandaraCaixeta) May 24, 2022
– Apesar de termos provas mais do que suficientes que mostram que fui contaminada, tive uma condenação injusta, desproporcional e precedida de um estranho vazamento de um processo que deveria ser sigiloso. Vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, reestabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência – completou.