O técnico Tiago Neves não gosta de usar a palavra azar, nem de reclamar de arbitragem. Mas após a derrota do Athletico-PR para o Jorge Wilstermannn, por 3 a 2, nesta quarta-feira, em Cochabamba, na Bolívia, pela quinta rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, ele mudou um pouco a sua postura. Achou que “faltou sorte” para sair de campo, pelo menos, com o empate e lamentou a maneira como saíram os pênaltis que deram a vitória ao adversário.

“O jogo foi aberto e os lances de pênaltis acabaram determinando a nossa derrota. Foram lances casuais, onde a bola tocou no braço e as penalidades foram marcadas. Mas acho que nosso time manteve a filosofia de propor o jogo e poderíamos ter tido um resultado melhor”, resumiu o técnico.

No primeiro deles, o jogo estava 1 a 1 quando a bola foi tocada pelo braço de Jonathan. Na cobrança, Ortiz deixou 2 a 1 no placar. O pior mesmo foi o segundo pênalti, porque saiu aos 43 minutos da etapa final, quando o jogo estava empatado. A bola tocou, desta vez, no braço do experiente zagueiro Paulo André. Melgar confirmou a penalidade e deu números finais ao jogo: 3 a 2.

Tiago Nunes tratou de defender seus jogadores nestes lances decisivos. “Simplesmente a bola bateu nos braços deles, então não podemos culpar este ou aquele. Faltou sorte, porque a bola poderia ter batido no corpo, na perda, sei lá…”.

Mas o time paranaense também contou com a sorte, tão reclamada. O primeiro gol foi contra de Ballívian, que desviou o chute de Renan Lodi. E o segundo gol também foi de pênalti, convertido por Marco Ruben.

O técnico, porém, lamentou o resultado porque, segundo ele, “o jogo estava sob controle”. Elogiou também o time boliviano, “que é forte em casa, ao ponto de estar invicto há 11 jogos, o que não é nada fácil”. Mas o bom futebol mostrado, segundo Nunes, dá moral para o time nos próximos jogos.

O próximo jogo do Athletico-PR será A estreia no Campeonato Brasileiro, domingo, diante do Vasco, na Arena da Baixada, a partir das 16 horas. Pela Libertadores, o time só atuará novamente em 9 de maio, diante do Boca Juniors, no estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, pela sexta e última rodada da fase de grupos.