O jornal americano The Wall Street Journal pediu, com indignação, a libertação imediata de seu repórter Evan Gershkovich depois que a Rússia estendeu sua prisão por mais três meses em seu processo sob acusações de espionagem.

“Estamos profundamente decepcionados de que siga preso arbitraria e injustamente por fazer seu trabalho como jornalista”, apontou o jornal em um comunicado.

“As acusações infundadas contra ele são categoricamente falsas e seguimos pressionando por sua libertação imediata. O jornalismo não é um crime”, destacou.

Gershkovich, que trabalhou para a AFP, é o primeiro jornalista ocidental preso e acusado de espionagem por Moscou desde o fim da era soviética, em meio a um deterioramento anunciado nas relações entre as duas partes devido à guerra da Ucrânia.

O jornalista está detido na prisão de Lefortovo, em Moscou. Foi preso em 29 de março durante uma viagem para uma cobertura jornalística nos montes Urais.

Em 22 de junho, um tribunal de Moscou negou um recurso para libertar Gershkovich.

sct/tjj/llu/db/dd/aa