Thalita Carauta, 42 anos, tem se dividido entre as gravações de “Mania de Você”, atual trama das 21h da Globo, e a estreia do filme “Os Sapos”, nesta quinta-feira, 6, nos cinemas de todo o Brasil.
Em entrevista ao site IstoÉ Gente, a atriz se mostrou feliz da vida com o sucesso da golpista Leidi, que interpreta na novela de João Emanuel Carneiro, e falou sobre as possibilidades de um desfecho da personagem, que já foi odiada, amada e compadecida pelo público, principalmente depois que seu marido, Sirley (David Junior), a trocou por Ísis (Mariana Ximenes) e Dona Berta (Eliane Giardini).
“Corna! É o que mais tem, né?”, disparou Thalita, aos risos. “Outro dia eu estava me perguntando qual seria o fim da Leidi e eu não sei. Ela tanto pode terminar em uma cela, presa, ou ter ali uma redenção com toda aquela família ali”, especulou a atriz, que não descartou um novo plano mirabolante da empregada.
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“[Ela pode] Continuar dando golpe, conseguir pegar um cruzeiro, terminar ela em um cruzeiro aplicando golpe em todo mundo. Eu estou com o público também, querendo saber o que que vai acontecer. Cada capítulo que chega para a gente também é uma surpresa”, completou a atriz, descrevendo a complexidade de atuar em uma obra aberta, onde tudo pode mudar a qualquer momento.
“[…] Daqui a pouco [a Leidi] já vai matar a Berta. Vai matar ou não vai matar? E você tem que se virar para dar coerência na personagem, para aquilo ali ser verdade. Então, o tempo todo a gente está tentando resolver equações”, explicou.
Ísis (Mariana Ximenes) e Leidi (Thalita Carauta)
“Os Sapos”
Ao ser questionada sobre a recepção do público em relação aos temas abordados no filme “Os Sapos”, como abuso e violência psicológica, Thalita Carauta afirmou que a percepção será individual.
“É a experiência de cada um, mas é um assunto que pega todo mundo. Em algum momento, mesmo que você não tenha vivido uma relação boa, que você já cedeu e depois pensou que talvez não devia ser retratado, acho que é um assunto que pega todo mundo. Como as pessoas vão receber, a gente nunca vai saber”, ponderou ela, destacando a importância de retratar tais temas no cinema.
“Eu acho que isso é uma coisa bacana do filme. Ele não se propõe a entregar nenhuma resposta. Mas ele levanta muitas questões, principalmente dessas pequenas violências que são mais silenciosas e que a gente nem identifica como violência”, finalizou.
