Um funcionário do serviço postal da Pensilvânia, nos EUA, que foi citado pelo partido republicano como testemunha de irregularidades na apuração dos votos nas eleições, admitiu ter forjado as supostas provas de fraude, segundo o jornal The Washington Post.

De acordo com o jornal, Richard Hopkins disse às autoridades que um funcionário dos correios na cidade de Erie teria instruído os carteiros a mudarem a data de entrega das cédulas enviadas depois de 3 de novembro, dia da eleição. Assim, votos que, em teoria, não valeriam poderiam ser contados como se valessem.

A acusação foi citada pelo senador do partido republicano Lindsey O. Graham, em carta enviada ao Departamento de Justiça, para que fosse solicitada uma investigação. O procurador-geral William P. Barr, contrariando a política adotada pelo órgão ao longo dos anos, autorizou a abertura de inquérito para apuração do caso antes mesmo que o resultado da eleição fosse confirmado.

Porém, Hopkins voltou atrás e disse que as acusações feitas anteriormente eram falsas. Segundo a reportagem do Washington Post, ele inclusive assinou um documento negando o que havia dito anteriormente.

Na terça, democratas da Comissão de Supervisão e Reforma da Câmara confirmaram a mudança na versão apresentada pelo funcionário dos correios da Pensilvânia.

“Investigadores informaram hoje [terça] à equipe da Comissão que falaram com Hopkins na sexta (6), mas ele retirou as acusações ontem [segunda] e não explicou por que deu falso testemunho”, diz o post no Twitter

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias