SÃO PAULO, 13 SET (ANSA) – Cientistas das universidades de Estocolmo e Uppsala, na Suécia, descobriram através de um exame de DNA que os restos mortais de um importante guerreiro viking são de uma mulher, e não de um homem, como pensavam os pesquisadores.   

O estudo foi feito na cidade sueca de Birka, onde se localiza uma importante sepultura viking, descoberta em 1880. Por 130 anos, os pesquisadores pensavam que os ossos pertenciam a um homem, por conta do alto grau de ornamento do túmulo.   

Contudo, a cientista Charlotte Hedenstierna-Jonson, da Universidade de Uppsala, confirmou que os restos mortais de mais de mil anos são de uma mulher. Ela é a primeira de uma guerreira viking de alto escalão a ser identificada. Segundo os resultados, ela teria morrido por volta dos 30 anos e tinha cerca de 1,70 m de altura. Ao longo das décadas, já foram encontrados diversos túmulos de soldados do sexo feminino, mas nenhum tinha o ornamento de elite como os achados em Birka. No túmulo, foram encontrados uma espada, um machado, um escudo e esqueletos de dois cavalos. Além disso, junto aos restos mortais haviam peças de tabuleiro, indicando que ela era uma oficial e organizava estratégias e táticas nos campos de batalha.(ANSA)