O programa Tesouro Direto registrou um resgate líquido de R$ 1,668 bilhão em janeiro, de acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 23, pelo Tesouro Nacional. Esse foi o sexto mês seguido em que os resgates de papéis superaram as novas operações. Com isso, o estoque de títulos no programa caiu 2,6%, de R$ 48,5 bilhões em dezembro para R$ 47,239 bilhões no mês passado. Na comparação com janeiro de 2017 (R$ 41,7 bilhões), no entanto, o aumento do estoque é de 13,3%.

Foram realizadas 212.410 operações de investimento no programa em janeiro, num total de R$ 1,761 bilhão, que é o terceiro maior volume mensal registrado desde 2002. Ainda assim, os vencimentos chegaram a R$ 1,984 bilhão, o segundo maior volume da série histórica. “O volume de recompras foi de R$ 1,444 bilhão em janeiro, em linha com um movimento registrado nos últimos meses”, observou o Tesouro.

O número de novos investidores cadastrados no Tesouro Direto chegou a 82.568 em janeiro, quantidade que é recorde no programa. No mesmo período, 6.424 novos investidores efetivamente adquiriram aplicações. A base de investidores cadastrados chegou a 1,915 milhão, dos quais 572.182 estão ativos. A maioria deles (56,1%) tem aplicações de até R$ 1 mil.

O título mais demandado no Tesouro Direto em janeiro foi o papel indexado à taxa Selic, com R$ 726,0 milhões, ou 41,2% das vendas. Em seguida, apareceram os títulos indexados à inflação (33,4%) e os prefixados (25,4%). Nas recompras, predominaram os títulos indexados a índices de preços (53,5%), seguidos por Tesouro Selic (32,1%) e prefixados (14,4%).

Mas, considerando todo o estoque do programa, títulos remunerados por índices de preços continuam os mais representativos, com 61,9% do total. Na sequência, aparecem os papéis de Selic (24,4%) e os títulos prefixados (13,6%).

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