Duas pessoas morreram em consequência dos terremotos que abalaram grande parte da Guatemala na terça-feira e também provocaram danos materiais, informou a Proteção Civil.
Os guatemaltecos viveram na tarde de terça-feira uma série de tremores, os mais fortes com magnitude entre 4,8 e 5,6, com epicentros nas localidades de Amatitlán e Alotenango, próximas à capital, segundo os serviços sismológicos. Os terremotos também foram sentidos em El Salvador.
“Lamentavelmente, confirmamos duas mortes em um deslizamento de pedras e terra que soterrou um veículo que transitava por uma estrada ao sudoeste da Cidade da Guatemala”, disse o diretor de comunicação da Coordenadora para a Redução de Desastres (Conred), Andrés Erazo.
Segundo o presidente Bernardo Arévalo, os terremotos também deixaram sete pessoas soterradas em três povoados a sudoeste da capital. Duas delas foram resgatadas e outras cinco, todas da mesma família, ainda estavam sendo retiradas.
Arévalo suspendeu o funcionamento das escolas na quarta-feira, assim como a jornada de trabalho em três departamentos: Guatemala (centro), onde fica a capital, Escuintla (sul) e Sacatepéquez (sudoeste).
Os tremores fizeram alarmes soar e dezenas de pessoas foram evacuadas de prédios da capital, por precaução. “Foi muito forte”, descreveu, nervosa, uma funcionária de um complexo de escritórios da capital.
Mais de 35 tremores de menor magnitude foram registrados, segundo o Instituto Nacional de Sismologia guatemalteco. Os tremores mais forte foram sentidos levemente na capital de El Salvador.
A América Central costuma sofrer com fenômenos desse tipo, devido à convergência das placas tectônicas do Caribe e Cocos, bem como a falhas geológicas locais, que geram tremores na maioria das vezes imperceptíveis.
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