De um lado, como um dos favoritos à Presidência da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, cuja ficha-corrida, goste ou não o STF, é mais suja do que pau de galinheiro. Do outro, Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, o amigão do Queiroz, o patriarca do clã das rachadinhas.

O maior partido político do País (PL) é comandado por Valdemar Costa Neto, ex-presidiário condenado por corrupção no mensalão. O segundo maior é o PT, cuja lista de criminosos começa em A, de Antonio Palocci, e termina em Z, de Zé Dirceu, passando por Delúbio, Vaccari, Genoíno e enorme companhia.

No comando das articulações partidárias, figuras históricas das páginas policiais como Fernando Collor, Arthur Lira, Ciro Nogueira, José Sarney, Renan Calheiros, Aécio Neves, Paulinho da Força, que em breve terão novamente a companhia de Eduardo Cunha e outros anistiados pela Suprema Corte libertária.

E por falar em articulações, que tal as alianças entre Alckmin e Lula e Bolsonaro e Centrão? Que tal direita e esquerda, juntas, em federações estaduais? Rivalidades políticas históricas sucumbem diante dos milhões de reais de fundo eleitoral. Ideologia, no Brasil, resume-se ao tamanho do ‘fundão’ e olhe lá.

Nos últimos 20 anos, a única novidade – e suspiro de esperança – foi a Operação Lava Jato, devidamente exterminada pelo tal ‘sistema’, a despeito de seus próprios exageros e erros. Executivo, Legislativo e Judiciário, juntos, não apenas enterraram os processos como, agora, avançam sobre os agentes.

O ladrão se tornou inocente e o juiz, suspeito. Os corruptos são indenizados e os procuradores, condenados. As fichas sujas vão sendo limpas, uma a uma, enquanto os fichas-limpas são emporcalhados por togas sujas. Nada diferente, portanto, do que sempre aconteceu e nos acostumamos a ver.

Ao lado ou de Lula ou de Bolsonaro, teremos o Congresso mais desqualificado, corrupto e fisiologista da nossa história. Bem como, teremos um STF com mais dois novos ministros, da estirpe ou dos anteriores ou dos dois últimos indicados, o que indica os tempos ainda mais sombrios que teremos pela frente. É a lama, é a lama…