ROMA, 3 JUN (ANSA) – Mais de 100 pacientes infectados com o novo coronavírus (Sars-CoV-2) foram tratados na Itália com uma terapia que une gases ozônio e oxigênio e tiveram resultados positivos na luta contra a doença. Durante debate no Comitê de Assuntos Sociais da Câmara italiana, o presidente da Sociedade Italiana de Oxigênio- Ozônio Terapia (Sioot), Mariano Franzini, disse que as pessoas contaminadas foram submetidas a um tratamento em 15 hospitais do país e todos registraram uma melhora da condição clínica.
“Essa terapia pode ser de grande ajuda e potencializar o efeito dos medicamentos. Estudos mostram que o vírus foi fortemente combatido”, afirmou. A combinação foi testada em pacientes em diferentes estágios da doença. “O oxigênio-ozônio é antiviral, antibacteriano e anti-inflamatório. Foi observado que a parte glicoprotéica do vírus está praticamente dissolvida e que essa terapia determinou mais 100% dos linfócitos do sistema imunológico e -50% nos valores inflamatórios”, explicou Franzini.
O especialista ainda apontou que a terapia “não é uma alternativa, mas um aprimoramento da terapia medicamentosa”. De acordo com o italiano, “mesmo nos casos mais graves, vários pacientes foram salvos praticamente da morte”. O tratamento também demonstrou que negativa os pacientes muito rapidamente.
Para o presidente da Sioot, este método tem inúmeras vantagens, entre elas o baixo custo, cerca de 15 euros por sessão, além de ser fácil de praticar, sem contraindicações e os efeitos positivos podem ser vistos em 15 dias. A terapia é natural e, portanto, não causa problemas alérgicos. O tratamento domiciliar do paciente também é apoiado pelo italiano.
Franzini ressaltou que é fundamental, no entanto, que a terapia seja precoce porque, se o paciente é tratado antes de estar em estado grave, o resultado é melhor. Até o momento, cerca de 1,4 mil estudos foram publicados, inclusive sobre o uso dessa terapia em relação a outras patologias. (ANSA)