ROMA, 11 JAN (ANSA) – O tenista britânico Andy Murray surpreendeu o público e anunciou de maneira repentina que se aposentará do esporte.   

Era para ser apenas mais uma coletiva de imprensa na véspera do primeiro Grand Slam do ano, o Aberto da Austrália, mas Murray decidiu aproveitar a ocasião, na noite de ontem (10), para informar sua saída do tênis.   

Visivelmente emocionado, o tenista de 31 anos contou que pretende jogar até Wimbledon, em julho, para se despedir das quadras em casa. Mas ele admitiu que as dores musculares que sente poderão antecipar sua aposentadoria.   

“Não me sinto bem. Tenho dificuldades há muito tempo e estou sentindo muitas dores nos últimos 20 meses. Fiz praticamente tudo o que podia para melhorar a lesão, mas não tem evoluído muito”, disse Murray, chorando. “Wimbledon é o local onde eu gostaria de parar de jogar, mas não tenho certeza se vou conseguir. Não sei se consigo jogar com dores por mais quatro ou cinco meses”, contou.   

O tenista escocês disputou 12 partidas em 2018 e ficou quase um ano parado devido a uma cirurgia no quadril.   

Ele foi o número 1 do mundo pela primeira vez em novembro de 2016, aos 29 anos, tornando-se o segundo tenista mais velho (atrás do australiano John Newcombe) a conseguir o feito. (ANSA)

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