Na tarde desta sexta-feira (28), Anitta realizou uma coletiva de imprensa para falar sobre seu novo lançamento “Boys Don’t Cry”. Durante a sabatina, a cantora contou que se inspirou num ex-namorado para o novo single.

“Tinham uns ex enchendo o saco demais, querendo voltar. Eu fui e falei que queria falar disso na música. Que tem homem que não entende quando uma mulher é dona de si, tem atitude, sabe muito o que quer, independente. Tem homem que não sabe lidar com isso. Depois ele ficam arrasados”, explicou Anitta.

Ao ser questionada sobre as comparações com Caetano Veloso e Gilberto Gil em nível global, ela disse: “Eu tenho. Antes eu não ficava falando. Eu achava que o povo ia falar que eu me acho, mas depois eu cheguei no pensamento que se eu não tiver essa noção e me valorizar, dar a devida importância ao que eu fiz, ninguém vai dar. Hoje em dia eu tenho dimensão da importância, da relevância. Muita gente aqui fora me fala isso e eu fiquei feliz. Tento fazer jus ao título. Peço aos brasileiros que entendam que é um processo, que demora, que não me pressionem para que as coisas sejam rápidas. Já está rápida. Tem gente que nasceu aqui, mora aqui e tenta por 10, 15 anos, e só chega depois de anos de tentativa. Eu estou conseguindo coisas há só um ano”.

A artista ainda falou das críticas  e pressão que recebeu ao longo da carreira: “Hoje em dia o povo sabe o que é cultura do cancelamento. Na minha época, o povo nem falava disso, ‘mete o pau nessa garota, não sei se vai ficar viva’. Eu fiquei 7 anos levando hate. Quem leva, sabe. Nos outros é refresco! A gente sabe quanto tempo levou até eu pular essa barreira. E aí fica uma pressão para que as coisas nos Estados Unidos sejam rápidas. Não se resume só a Miami, Nova York e Los Angeles. Não vai ser rápido assim, não fico olhando número. Eu lanço, boto o que gostei. Se eu estiver feliz com o resultado está ótimo. Sucesso para mim é estar feliz, estar bem, fazendo o que gosta e o que está afim”, finalizou.