A temporada de furacões do Atlântico será uma das mais ativas de todos os tempos, informaram os meteorologistas americanos nesta quinta-feira (6), quando aumentaram para até 25 o número de tempestades tropicais nomeadas previstas para este ano.

Por causa das atuais condições oceânicas e atmosféricas, “este ano esperamos tempestades mais fortes e duradouras que a média”, explicou Gerry Bell, meteorologista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), em comunicado.

Para este ano, os meteorologistas preveem que serão vistas as formações de 19 a 25 tempestades, das quais entre sete e 11 ganharão força de furacão. Três a seis deles serão furacões de grande intensidade (categoria 3, 4 ou 5), com ventos de mais de 178 km/h.

Na previsão, divulgada em maio e atualizada nesta quinta-feira, a NOAA calculou que haveria entre 13 e 19 tempestades, das quais entre seis e dez se tornariam furacões.

É uma das previsões mais ativas produzidas nos últimos 22 anos na previsão de furacões, acrescentou o informe.

A previsão inclui as nove tempestades – e dois furacões – que já se formaram até agora, em um ano “extremamente ativo”, algo já notado pelos moradores do Caribe e do sul dos Estados Unidos.

Normalmente, até agosto apenas um par de tempestades que recebem nomes é formado, enquanto a nona não surge até o início de outubro. Em média, uma estação produz 12 tempestades nomeadas.

Mas a Isaías, a nona tempestade tropical deste ano, acabou de atingir o Caribe e deixou cinco mortos no sudeste dos Estados Unidos, à medida que se tornou um furacão de categoria 1.

No final de julho, poucos dias antes dessa tempestade, o furacão Hannah (de categoria 1) se formou no Golfo do México e atingiu o estado do Texas, embora não tenha causado graves problemas.