Após ser acusada de apropriação cultural por usar acessórios indígenas no desfile de Carnaval do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, a atriz Alessandra Negrini diz que foi ficando “mais tranquila”, com o passar dos dias. Segundo a atriz, ela recebeu telefonemas de apoio e afirmou que não fez nada de errado. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

“A gente tem que repensar isso. Os indígenas estão sendo mortos, são vítimas de um genocídio. E estão falando da minha fantasia, de apropriação cultural? É ridículo”, disse Alessandra à Folha.

De acordo com a atriz, a líder e ativista indígena Sonia Guajajara apoiou a escolha da fantasia. “A própria Sonia me disse que temos que ajudar a dar visibilidade ao que está ocorrendo [com os indígenas]. A gente tem que se apropriar, sim, da luta dos povos originários para se apropriar do nosso Brasil”, afirmou.

O tema do desfile do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta era “resistência”. Alessandra conta que no início pensou em usar uma roupa de Maria Bonita. Depois, optou pelos acessórios indígenas. Ela também afirma que consultou lideranças para saber se poderia haver algum problema. Ainda de acordo com a Folha, a atriz teve o corpo pintado pelo artista indígena Benício Pitagury, do Ceará.

“Eu sempre fui ligada neles. Estudei antropologia. Fiz peças, filmes [sobre o tema]. Não fui fantasiada de indígena. Fui com a minha roupa de rainha e fui pintada por eles”, justificou a atriz.

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