O Exército Brasileiro decidiu alterar seu cronograma de trabalho em 2022, temendo incidentes de violência durante ou após as eleições de outubro, de acordo com uma reportagem da Folha de S.Paulo.

Segundo o jornal, todos os 67 exercícios militares previstos para o ano, que se concentram no último trimestre, foram adiantados e devem ser executados até no máximo setembro. Depois, todo o efetivo da Força deve ficar à disposição para eventuais necessidades.

Ainda de acordo com a Folha, generais e outros oficiais temem que a animosidade entre apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas para a Presidência, e do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), possam descambar para incidentes pontuais de violência.

Chefes militares chegaram a especular sobre como os apoiadores de Bolsonaro, que veem como mais radicalizados, irão reagir se o presidente perder a eleição ou não chegar a ir para o segundo turno.