O presidente Michel Temer retorna ao Brasil nesta terça-feira, 6, depois de viagem à China onde participou da cúpula do G-20, de eventos com empresários e agendas bilaterais. A chegada de Temer está prevista para às 14h30. O ainda presidente em exercício Rodrigo Maia não despacha mais hoje no Palácio do Planalto e terá agendas de trabalho na presidência da Câmara.

Ao contrário dos ex-presidentes petistas Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, Michel Temer não usará o Rolls Royce presidencial para se deslocar pela Esplanada e chegar ao local onde assistirá o desfile do Dia da Independência, no dia 7. Ao lado de seus ministros, Temer sabe que poderá enfrentar vaias, apesar do cuidado da assessoria do Palácio do Planalto em selecionar os convidados para evitar que petistas e simpatizantes do governo passado ocupem as arquibancadas que ficam em frente ao palanque presidencial ou ao lado dele.

A princípio, a primeira-dama, Marcela, e o filho Michelzinho também estarão ao lado de Temer durante o desfile, que está marcado para começar pontualmente às 9 horas. Temer deverá estrear na quarta-feira a faixa presidencial, que foi motivo de grande polêmica por conta das notícias de que, primeiro, a faixa tinha sumido e, depois, de que o broche que compõe a faixa, embora tudo estivesse intacto, estava fora do lugar. A joia, que teria sumido, foi supostamente achada depois, embaixo do móvel onde deveria estar guardada. O mistério deverá ser desvendado pela Polícia Federal, a quem foi pedida uma averiguação dos fatos.

Somente nesta terça-feira, quando retornar da viagem à China, Temer dará a última palavra sobre a presença da família presidencial e o uso da faixa. Se houver possibilidade de ambiente hostil, isso poderá afastá-los do local.

Temer, que vinha evitando expor a mulher, já mandou preparar um gabinete no terceiro andar do Planalto, o mesmo usado por Marisa Letícia quando Lula era presidente, para que ela o ocupe, para começar a atuar na área social de seu governo.

Ela aturará no programa por enquanto batizado de “Criança Feliz”, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Este programa está em fase final de preparação e será lançado ainda em setembro, com o objetivo de beneficiar cerca de quatro milhões de crianças de zero a quatro anos, atendidas pelo Bolsa Família.

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