SÃO PAULO, 21 MAR (ANSA) – A força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro acusa o ex-presidente Michel Temer de chefiar uma “organização criminosa” que atua há 40 anos no estado.

A prisão preventiva do emedebista se baseia na delação premiada do dono da empreiteira Engevix, José Antunes Sobrinho, que diz ter pagado R$ 1 milhão em propinas com o conhecimento de Temer.

O valor teria sido acertado a pedido do coronel João Baptista Lima Filho, amigo do ex-presidente, e do ex-ministro Moreira Franco, também alvos de mandados de prisão.

O caso diz respeito a um inquérito de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro nas obras da usina Angra 3, sob responsabilidade da estatal Eletronuclear. Ainda não se sabe, no entanto, o exato teor das acusações contra Temer, que tinha foro privilegiado até deixar a Presidência. (ANSA)