O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, usou uma sessão da cúpula do G20 neste sábado para reforçar uma mensagem na qual a entidade tem insistido recentemente: a importância de haver melhor distribuição das vacinas contra a covid-19. Em sua fala, ele destacou que resolver a “crise de vacinas” e encerrar a pandemia deve ser prioridade.

Notou também que os países de renda mais baixa, a maioria deles na África, receberam apenas 0,4% do total da 7 bilhões de vacinas já aplicadas contra o vírus. Mais de 80% dos imunizantes foram para os países do G20, lembrou.

Segundo ele, igualdade na distribuição das vacinas “não é caridade, mas o melhor interesse de cada um dos países”.

O diretor-geral da OMS agradeceu o apoio do G20 à meta da entidade de saúde de vacinar 40% da população de todos os países até o fim deste ano e 70% em meados de 2022. Mas notou que 82 países correm o risco de não bater a meta.

A falta de oferta de vacinas para eles é o problema principal, destacou.

Ele também pediu que países que já fizeram promessas anteriores de doar vacinas cumpram isso o mais rápido possível.

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Solicitou ainda fundos para o instrumento da OMS a fim de acelerar testes, tratamentos e vacinas para os mais necessitados, bem como outros pontos, entre eles o fortalecimento financeiro da própria OMS.


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