O empate com o América-MG por 1 a 1, na última segunda-feira, em Chapecó (SC), aumentou o jejum de vitórias da Chapecoense no Campeonato Brasileiro. Para o técnico Pintado, o primeiro resultado positivo só não veio porque houve interferência extracampo.

“Temos que buscar a vitória o mais rápido possível. Não conseguimos por ter tido uma interferência. O VAR foi muito mal. A tecnologia não pode atrapalhar o futebol, mas por falta de personalidade de pessoas a tecnologia está, sim, atrapalhando”, afirmou Pintado.

A principal reclamação do treinador é a não expulsão do lateral-esquerdo Alan Ruschel logo aos 13 minutos do primeiro tempo. O jogador do América-MG chegou a receber o cartão vermelho do árbitro gaúcho Douglas Schwengber da Silva, que voltou atrás e só mostrou o amarelo após consultar o VAR.

No segundo tempo, a Chapecoense teve o zagueiro Kadu expulso após aviso do VAR e mesmo assim abriu o placar com Anderson Leite. Nos acréscimos, Rodolfo deixou tudo igual para o América-MG.

“Eu vou tentar ser frio porque eu queria falar umas coisas aqui, mas não posso. Acho uma covardia quando as coisas acontecem dessa maneira. A gente merecia um melhor resultado. Não fomos nenhuma maravilha, claro, mas me incomoda muito. A gente sai com sabor de dever cumprido por ter lutado, mas não iremos desistir, ninguém vai ficar de braços cruzados ou se entregar até que tenhamos condições de buscar o que queremos”, finalizou o treinador.

Na lanterna do Brasileirão, com apenas cinco pontos, a Chapecoense tem a semana livre para trabalhar até o jogo deste sábado contra o Atlético Goianiense, às 17 horas, no estádio Antônio Accioly, em Goiânia, pela 17.ª rodada.