Técnico dos Warriors usa coletiva para cobrar governo após mortes por atiradores: ‘Já chega!’

O jogo quatro das finais da Conferência Oeste da NBA entre Golden State Warriors e Dallas Mavericks poderia ter decretado o fim da série e garantido o time de Stephen Curry na final da NBA deste ano. No entanto, com ótimo aproveitamento das bolas de três, o time do Texas venceu por 119 a 109 e conseguiu um fio de esperança ao diminuir a vantagem nos playoffs para 3 a 1.
Após a partida, o que era para ser mais uma coletiva do ex-jogador de basquete e atual técnico dos Warriors, Steve Kerr, mudou totalmente de sentido. O treinador se mostrou completamente revoltado com os recentes casos de atiradores nos Estados Unidos.
“Não vou falar sobre basquete, nada aconteceu com o nosso time nas últimas seis horas. Vamos começar da mesma forma hoje, perguntas sobre basquete não importam. Depois que saímos do treino, crianças foram mortas a 650km daqui, além de uma professora”, começou o técnico ao se referir às vítimas de atentado nos Texas, nos Estados Unidos, que deixou 19 crianças e dois adultos mortos.

“Visivelmente abalado, o técnico continuou: “E nos últimos 10 dias, idosos negros foram mortos em um supermercado em Buffalo [cidade norte-americana]. Asiáticos que estavam na igreja foram mortos no sul da Califórnia e agora crianças foram mortas na escola”, disse o treinador ao citar outros casos que ocorrem nas últimas semanas.
Batendo sobre a mesa, Steve cobrou medidas mais enérgicas do governo norte-americano: “Quando é que vamos fazer alguma coisa? Estou cansado de vir aqui e oferecer meus sentimentos às famílias que foram devastadas. Estou cansado dos minutos de silêncio. Já chega!”
Nesse momento, o técnico dos Warriors direciona os protestos para os senadores dos Estados Unidos. Segundo Kerr, os parlamentares tem um projeto de lei que pode ajudar no combate a esses tipos de casos, mas agem com morosidade. “Tem um motivo para não votarem: manterem o poder”, acusa o ex-companheiro de Michael Jordan no Chicago Bulls.
O oito vezes campeão da NBA, três como técnico dos Warriors e três como jogador dos Bulls e dois pelo San Antonio Spurs, ainda pediu que todos façam um exercício de reflexão e se coloquem na situação dos familiares das vítimas dos atiradores.
“Não podemos ignorar, não dá para sentar aqui, ler o que aconteceu, fazer um minuto de silêncio e pronto”, ressaltou.
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