Pela segunda vez nos últimos 10 dias, o técnico uruguaio Paulo Pezzolano foi expulso por reclamação em um jogo do Cruzeiro. Para não prejudicar mais o time, o treinador prometeu a seus jogadores que vai se comportar em campo. Ele garantiu que mudará de comportamento e evitará as cobranças bruscas com a arbitragem.

No dia 12 de julho, na volta das oitavas de final da Copa do Brasil, no Mineirão, diante do Fluminense, o técnico ficou indignado com a não marcação de um toque de mão de Manoel e protestou muito contra Raphael Claus. O lance ocorreu fora da área e o VAR não pôde intervir. O técnico ficou muito bravo e teve de ser contido por membros da comissão para não invadir o campo e agredir o árbitro após ser expulso. A equipe perdeu por 3 a 0 e foi eliminada.

Nesta quarta-feira, ainda no primeiro tempo do jogo com o CSA, pela Série B, em Maceió, a ira do comandante celeste se deu ao fato de uma entrada violenta em Rômulo. Pezzolano esbravejou com Flávio Rodrigues de Souza, cobrando a ida ao VAR para possível expulsão. Levou amarelo, encostou na mão do árbitro e recebeu o vermelho a seguir.

“Não vai mais voltar a acontecer, eu prometi aos jogadores, que é o mais importante. Eles e o Cruzeiro necessitam de mim no campo”, garantiu o técnico. “Eu não estou acostumado com isso (falta de critério dos árbitros). No Brasil estão acostumados, mas eu não.”

Pezzolano vai desfalcar o time contra o Bahia, na abertura do segundo turno. Na volta, promete uma postura mais calma. Ele costuma ser intenso, jogar com o time na beira do campo e, por vezes, perde a cabeça. “Eu errei. Treinador também é ser humano, são muitos jogos, muitas coisas na cabeça também. Querendo que os jogadores melhorem em todos os estágios, fora do campo, às vezes cometemos erros. E eu cometi outro”, admitiu.

Não esconde, contudo, um estranhamento com as possíveis falhas da arbitragem contra o Cruzeiro. “Não quero falar muita coisa, pois se vê tudo na televisão. Mas isso está acontecendo muito com o Cruzeiro, não sei se é porque estamos muito acima e querem que baixemos a bola.”

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