Senadora pelo Mato Grosso do Sul, Estado de fronteira, a candidata à Presidência pelo MDB, Simone Tebet, disse, em entrevista ao Jornal Nacional há pouco, que vai recriar Ministério da Segurança Pública. “Governadores não conseguem cuidar de segurança pública sozinhos.”

A emedebista foi muito questionada sobre as dificuldades de obter apoio dentro do próprio partido. No Mato Grosso do Sul, seu Estado, o candidato do MDB ao governo, André Puccinelli, declarou apoio a ela, mas disse que não recriminaria quem votasse diferente. “Minha candidatura não vem para dividir, sabemos das dificuldades regionais”, respondeu Tebet ao falar sobre o assunto.

A candidata também foi indagada sobre propostas concretas e como vai implementar as promessas que tem feito desde que a campanha começou, em 16 de agosto, como por exemplo, acabar com o orçamento secreto.

Tebet disse que isso se dará por meio de “transparência” e que “vai abrir as contas do orçamento secreto”. “O orçamento está na mão do Congresso porque o governo não planeja nada.” Mais à frente, ela prometeu determinar o fim dos sigilos de 100 anos que o presidente Jair Bolsonaro tem imposto a vários temas, entre eles, por exemplo, seu cartão de vacinação ou crachás de acesso emitidos em nome de seus filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro.

Dona da única candidatura 100% feminina – sua vice é a senadora Mara Gabrilli (PSDB) -, Tebet tem dito que vai colocar 50% de mulheres nos ministérios. Ao JN, ela também afirmou que, se eleita, a primeira coisa a fazer será pautar junto ao Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece igualdade salarial entre homem e mulher.

A senadora tem focado sua campanha em questões sociais e prometeu em rede nacional criar um Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores informais que estão no Auxílio Brasil. “15% da renda que informal declarar será depositado na conta dele”, disse.