Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

TCE-SP julga relicitação da Vila Olímpica Mário Covas

Corte analisa edital de R$ 23 milhões, quase o dobro do saldo do contrato anterior, suspenso por falhas de planejamento

Divulgação / Prefeitura de São Paulo
Foto: Divulgação / Prefeitura de São Paulo

O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) julga nesta quarta-feira, 5, às 10h, a suspensão da nova licitação para a fase final das obras da Vila Olímpica Mário Covas, na zona Oeste da capital.

O edital da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) prevê cerca de R$ 23 milhões para concluir o complexo, quase o dobro do valor restante do contrato anterior, rescindido em abril, quando 82% dos serviços já tinham sido executados.

A Corte havia determinado a suspensão do certame em junho, após a Secretaria de Esportes romper o primeiro contrato de forma unilateral.

Um parecer técnico da Divisão de Instrução Processual Especializada (DIPE), emitido em 9 de outubro, apontou falhas de planejamento. Segundo o documento, o edital não detalhou quais etapas haviam sido concluídas, pagas ou precisariam de retrabalho, abrindo margem para sobreposição de serviços e pagamentos em duplicidade.

Segundo o estudo, a CDHU reutilizou documentos e memoriais de 2022, sem as devidas atualizações técnicas, o que comprometeu a segurança da nova contratação.