Os juros futuros recuam desde a abertura, reagindo à ata da reunião do Copom da semana passada, divulgada n a manhã desta terça-feira, 18, antes da abertura dos negócios. No documento, os diretores do Banco Central (BC) avaliaram que a atual situação da economia já permitiria acelerar ainda mais o ritmo de corte de juro para além da redução decidida de 1 ponto, para 11,25%. O presidente do BC, Ilan Goldfajn, disse nesta terça que as “reformas já mostram resultados positivos, como a queda das taxas do CDS do Brasil”.

“A evolução da conjuntura econômica já permitiria uma intensificação do ritmo de flexibilização monetária maior do que a decidida nessa reunião”, citam os diretores do BC no parágrafo 22 do documento. Por conta dessa afirmação, um operador de renda fixa disse que o mercado deve voltar a apostar num corte de 1,25pp da Selic, o que deve colaborar para um fechamento maior da curva de juros. Além disso, os membros do Copom atribuíram a incertezas e fatores de risco a decisão da semana passada.

Às 9h33 desta terça-feira, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,545%, de 9,635% na véspera, enquanto o DI para janeiro de 2019 estava em 9,36%, na máxima, de 9,44% no ajuste de segunda-feira, 17. O vencimento para janeiro de 2021 estava em 9,89%, também na máxima, ante 9,92% no ajuste de segunda.


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