Após caírem na véspera, os juros futuros operam em alta na manhã desta quinta-feira, 9, em dia de agenda fraca de indicadores, pressionados antes do leilão de LTN do Tesouro. Segundo operadores, traz cautela para os mercados a expectativa com julgamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do recurso do presidente em exercício, Michel Temer, para separar sua responsabilidade em relação à da presidente afastada Dilma Rousseff nas ações que pedem a cassação da chapa que concorreu à eleição de 2014.

Às 9h34, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,57%, de 12,48% no ajuste de quarta. O DI para janeiro de 2021 exibia 12,38%, de 12,31%.

No dia seguinte à decisão do Copom de manter a Selic em 14,25%, o Bradesco adiou a sua projeção do início de corte da Selic este ano. O banco espera que a taxa básica de juros seja reduzida na reunião de agosto, ante a previsão anterior de a queda ocorrer em julho.

Desta forma, na avaliação da instituição, a taxa vai terminar o ano em 12,75%, não mais em 12,25% como esperado anteriormente.

O banco Credit Suisse, por sua vez, afirmou que não vê espaço para o corte de juro no Brasil no horizonte de curto prazo. “Nós mantemos a nossa visão de que a probabilidade de início do afrouxamento monetário na próxima reunião é baixa”, citam os analistas do banco suíço em um relatório enviado aos clientes na manhã desta quinta.