As taxas futuras de juros exibem viés de alta, pressionadas pelo dólar, mas o ajuste é limitado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de janeiro ruim, que corrobora a aposta majoritária do mercado em corte de 1 ponto da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em abril, para 11,25% ao ano.

Às 9h50, o DI para janeiro de 2018 estava em 9,885%, de 9,880% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 subia a 9,53%, de 9,50% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 avançava a 9,91%, de 9,88% no ajuste de quinta. O dólar á vista subia 0,48%, aos R$ 3,1617 e o dólar futuro para maio avançava a R$ 3,1795 (+0,32%).

Mais cedo, o Banco Central informou que a atividade começou o ano de 2017 com contração em janeiro na comparação com dezembro de 2016, apesar da análise do governo de que a economia já sai da recessão. O IBC-Br de janeiro caiu 0,26% ante dezembro, com ajuste sazonal, para 131,84 pontos, ficando pior que a mediana das estimativas do mercado, de -0,20%. Na comparação entre os meses de janeiro de 2017 e janeiro de 2016, houve queda de 0,79% na série sem ajustes sazonais, para 126,98 pontos em janeiro – também pior que a mediana (-0,33%) das previsões de analistas ouvidos pelo Broadcast Projeções.

Conhecido como “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.