Os juros futuros começaram a sessão desta quinta-feira, 5, em alta na parte mais longa da curva e em baixa entre os vencimentos mais curtos, com ajustes à ata do Copom, que reiterou que o IPCA em 12 meses e expectativas distantes da meta “não permitem flexibilização” e que, apesar dos avanços no combate à inflação, há incertezas em relação à recuperação fiscal”. A expectativa com o leilão de títulos do Tesouro traz pressão de alta.

Perto das 9h40, no entanto, os juros mais longos recuavam, em sintonia com o dólar. Às 9h38, o DI para janeiro de 2018 estava em 12,77%, na mínima, de 12,80% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 exibia 12,54%, de 12,63% no ajuste de quarta-feira.

O afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) ajuda na queda do dólar. Segundo João Corrêa, superintendente regional na SLW corretora, a decisão é considerada boa para um provável governo Michel Temer.