Os juros futuros perderam força na manhã desta sexta-feira, 16, após oscilarem perto da estabilidade mais cedo. O enfraquecimento das taxas futuras acompanha a inversão de sinal do dólar ante o real para o lado negativo há pouco. Um fluxo de venda de exportador apoia o recuo da moeda americana, disse um operador de câmbio.

Mais cedo, os ajustes laterais das taxas de juros ocorreram em meio aos fracos dados do setor de serviços no País e a manutenção da aposta majoritária dos investidores em um novo corte de 0,25 ponto da taxa Selic, para 6,50% ao ano na reunião do Copom na próxima semana.

O IBGE informou que o volume de serviços prestados no País teve um recuo de 1,9% em janeiro ante dezembro de 2017, na série com ajuste sazonal. No mês anterior, o dado foi revisado de um avanço de 1,3% para alta de 1,5%.

O resultado de janeiro ante dezembro veio muito pior do que a mediana das estimativas do mercado financeiro, captadas pelo Projeções Broadcast. As previsões na série com ajuste sazonal variavam de recuo de 0,80% a crescimento de 1,00%. A mediana encontrada a partir de 15 expectativas ficou negativa em 0,30%.

Na comparação com janeiro do ano anterior, houve redução de 1,3% em janeiro deste ano, já descontado o efeito da inflação. O intervalo das 19 previsões captadas pelo Projeções Broadcast ia de declínio de 0,40% a incremento de 2,40%, com mediana de alta de 0,80%. A taxa acumulada pelo volume de serviços prestados no ano ficou negativa em também em 1,3%, enquanto o volume acumulado em 12 meses registrou perda de 2,7%.

Às 9h40 desta sexta, o contrato de DI para janeiro de 2021 estava a 8,23%, ante máxima em 8,27%, de 8,25% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2023 cedia a 9,08%, ante máxima em 9,15%, de 9,12% no ajuste anterior. O dólar à vista recuava 0,08% neste horário, a R$ 3,2839, ante máxima mais cedo aos R$ 3,2999 (+0,41%). O dólar futuro para abril caía 0,05%, a R$ 3,2875, ante máxima mais cedo em R$ 3,3030 (+0,43%).