Os juros futuros encerraram a sessão regular desta sexta-feira, 27, em queda sob a influência do cenário externo. O recuo nas taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) ficou perto do observado no fim da manhã, depois de os EUA divulgarem um crescimento da economia menor que o esperado para o último trimestre do ano passado.

A atividade mais fraca do que sinalizavam as estimativas impôs dúvidas a agentes do mercado financeiro sobre o aperto monetário nos Estados Unidos. A possibilidade de um aumento mais brando na taxa de juros pelo BC americano deu maior atratividade a ativos de países emergentes, como por exemplo a renda fixa no Brasil.

Nesse contexto, o DI para janeiro de 2018 fechou a 10,935%, ante 10,960% no ajuste de quinta. O DI para janeiro de 2019 fechou a 10,40%, na mínima, ante 10,47% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 fechou a 10,64%, ante 10,73% no ajuste de quinta.

“A queda da percepção de risco Brasil no exterior e o recuo nos juros do títulos americanos, talvez influenciado por um PIB (nos EUA) mais fraco no quarto trimestre, faz as taxas do DIs caírem hoje”, afirmou o economista da Guide Investimentos Ignácio Rey.