Os juros futuros curtos abriram em queda nesta quinta-feira em reação à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic em 150 pontos-base, para 7,75% ao ano, e não em 175 pontos-base como era a aposta majoritária na curva.

O movimento, no entanto, foi de curta duração, uma vez que as taxas já subiram bastante nos últimos dias, segundo um trader. Além disso, segundo ele, os demais sobem também pelo fato de o BC ter sido menos agressivo no aperto desta quarta-feira.

De negativo nesta manhã tem o IGP-M de outubro, que subiu 0,64% na margem, após cair 0,64% em setembro, e superou o teto das estimativas do Projeções Broadcast, de 0,61%. Além disso, houve o adiamento da votação da PEC dos Precatórios na Câmara por falta de quórum seguro, o que significa um revés para o governo.

Às 9h29, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia para máxima de 11,59%, de 11,52% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 subia para máxima de 12,06%, de 11,81%, e o para janeiro de 2027 subia para 12,15%, de 11,90% no ajuste anterior.