As taxas de juros negociadas no mercado futuro doméstico oscilam perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira, 27, com viés de alta concentrado principalmente nos vencimentos intermediários e longos, em sintonia com o dólar. A manhã é de noticiário mais escasso do que o de terça-feira, mas o mercado segue cauteloso com os sinais “hawkish” emitidos na terça pela ata da reunião do Copom e com falas recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O ministro “antecipou” nesta quarta que os números do mercado de trabalho em fevereiro serão fortes.

Os dados do Caged serão conhecidos ainda na tarde de hoje. Além disso, ontem ele admitiu a possibilidade de a meta de superávit de 2025 não ser de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme o previsto no novo arcabouço fiscal.

Ele atrelou o alcance deste objetivo à aprovação de pautas no Congresso Nacional.

Às 10h24, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 9,935%, contra 9,924% do ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2026 projetava 9,910%, contra 9,882% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,15%, de 10,12%.