As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em alta em toda a extensão da curva nesta terça-feira, alinhadas às taxas dos Treasuries, que operam em alta firme desde ontem. O dólar recua e poderia ser fator de alívio para os juros, mas a moeda sustenta uma leve baixa, insuficiente para influenciar as taxas. Nos Estados Unidos, o estresse nos juros dos Treasuries se intensificou ontem, após dados indicarem atividade econômica aquecida.

O temor é que os sinais de força da economia americana levem o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a adiar o início de um ciclo de redução dos juros por lá, o que poderia gerar alguma influência indireta sobre a política monetária do Banco Central brasileiro.

Nesta terça, o indicador dos EUA de emprego Jolts ficou dentro das estimativas, mas as encomendas à indústria subiram mais que o esperado. As taxas dos títulos norte-americanos responderam com abrandamento das altas, com as de curto prazo passando a registrar queda. Por aqui, a agenda econômica é escassa, o que mantém as oscilações bastante alinhadas ao mercado internacional.

Às 11h47, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 9,94%, ante 9,92% do ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2026 projetava 9,97%, na máxima do dia, contra 9,93% do ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 10,26%, de 10,21%.