A taxa de desemprego no Brasil atingiu 6,5% no período de novembro a janeiro, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024, segundo dados oficiais divulgados nesta quinta-feira (27).
Apesar do aumento, ainda é a menor taxa para um trimestre de novembro a janeiro desde 2014, quando também ficou em 6,5%.
No período de setembro a novembro de 2024, o desemprego atingiu 6,1%, o menor nível desde que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adotou seu atual método de cálculo baseado em trimestres móveis.
“A taxa de desocupação para este trimestre, de 6,5%, foi menor do que em 2024 no mesmo trimestre (7,6%), ou seja, houve grande evolução”, disse William Kratochwill, do IBGE, citado em um comunicado.
“No entanto, a variação de 0,3 pontos percentuais em relação ao trimestre terminado em outubro do ano passado foi a maior desde 2017”, acrescentou.
O Brasil registrou 7,2 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre de novembro a janeiro, 400 mil a mais que no período de agosto a outubro, embora 1,1 milhão a menos que no ano anterior.
A proporção da população ativa empregada no setor informal caiu ligeiramente para 38,3%, em comparação com 38,9% entre agosto e outubro de 2024.
Essa redução significativa do desemprego nos últimos anos é um dos pontos positivos no balanço econômico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na metade do seu terceiro mandato, iniciado em janeiro de 2023.
No entanto, a popularidade de Lula caiu recentemente, afetada em parte pela inflação nos preços dos alimentos.
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