O tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira foi preso no domingo (31) após 15 mulheres formalizarem denúncias contra ele na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Belo Horizonte. Os advogados dele, em nota, dizem que a prisão é infundada e a inocência será provada. As informações são da TV Globo e do G1.

De acordo com uma vítima, em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, o tatuador pediu para ela tirar a calcinha antes de um trabalho para cobrir uma cicatriz na barriga. A mulher diz que achou o caso estranho, mas acabou retirando a peça íntima. Ela conta que Leandro apoiou a parte do lado da mão em cima da vagina para tatuar na sessão que durou 4 horas.

Outra mulher disse ao “Fantástico” que foi impedida de acompanhar a filha, então com 16 anos, em uma sessão de tatuagem. A jovem também alega que foi abusada por Leandro. “Ele não deixou subir com ela para lá, mas como a gente tinha uma confiança, eu falei: ‘não, ta tudo bem, tudo tranquilo’”, disse a mãe da menina.

A história que levou à prisão do tatuador de 44 anos começou nas redes sociais. A professora de literatura e ativista Duda Salabert postou uma mensagem sobre um caso de abuso e recebeu mais de 100 respostas sobre Leandro. “Relatos pesados, com violências sexuais”, disse Duda. Mais de 15 mulheres registraram boletim de ocorrência contra o tatuador que vai responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.