Tarcísio assume 6º lugar em ranking de maiores salários entre governadores; confira

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas 6/12/2022 Foto: REUTERS/Adriano Machado

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), possui o sexto maior salário entre os políticos com o mesmo cargo pelo Brasil. Atualmente, a remuneração bruta do gestor chega a R$ 36,3 mil por mês.

Ainda na última terça-feira, 13, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou um reajuste de 5% na remuneração de Tarcísio, o que aumentou seu salário em R$ 1.728. A última alteração monetária para o cargo de governador e do primeiro escalão ocorreu no final de 2022, antes de Tarcísio tomar posse. Na ocasião, o índice aplicado foi de 50% e o vencimento do chefe do Executivo saltou de R$ 23 mil para R$ 34,5 mil.

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Segundo levantamento feito pela IstoÉ, o governador que possui o maior salário bruto do país é Fábio Mitidieri (PSD), do Sergipe. O gestor recebe R$ 46.366,19 mensais – valor que resulta de diferentes reajustes promovidos entre 2023 e 2024. Curiosamente, trata-se do menor estado do Brasil.

Vale lembrar que cada estado possui suas políticas próprias de desconto salarial, o que leva a reportagem a considerar os valores brutos de remuneração.

Nesse sentido, a segunda posição do ranking fica com o governador do Acre, Gladson Camelí (Progressistas), que acumula R$ 42.265,49. Desde 2023, o político é um dos alvos da Operação Ptolomeu, que investiga casos de corrupção e lavagem de dinheiro na cúpula do poder acreano.

Em seguida, a terceira remuneração mais elevada é de Raquel Lyra (PSD), de Pernambuco, com R$ 42.145,88. Já o terceiro e o quarto governadores de maior salário são Romeu Zema (Novo) e Jerônimo Rodrigues (PT), líderes de Minas Gerais e Bahia, respectivamente.

O gestor estadual de menor salário, por sua vez, é o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). Conforme o levantamento, ele possui remuneração de R$ 21.868,14 por mês.

Confira ranking completo:

  • Sergipe – Fábio Mitidieri (PSD) – R$ 46.366,19
  • Acre – Gladson Camelí (Progressistas) – R$ 42.265,49
  • Pernambuco – Raquel Lyra (PSD) – R$ 42.145,88
  • Minas Gerais – Romeu Zema (Novo) – R$ 41.845,49
  • Bahia – Jerônimo Rodrigues (PT) – R$ 36.849,89
  • São Paulo – Tarcísio de Freitas (Republicanos) – R$ 36,300
  • Piauí – Rafael Fonteles (PT) – R$ 35.574,64
  • Mato Grosso do Sul – Eduardo Riedel (PSDB) – R$35.462,27
  • Rondônia – Marcos Rocha (União) – R$ 35.462,22
  • Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSD) – R$ 35.462,22
  • Pará – Helder Barbalho (MDB) – R$ 35.363,55
  • Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB) – R$ 34.774,64
  • Roraima – Antonio Denarium (PP) – R$ 34.299,00
  • Amazonas – Wilson Lima (União) – R$ 34.070
  • Paraná – Ratinho Júnior (PSD) – R$ 33.763,00
  • Maranhão – Carlos Brandão (PSB) – R$ 33.006,39;
  • Amapá – Clécio Luis (Solidariedade) – R$ 33.000
  • Paraíba – João Azevêdo (PSB) – R$ 32.434,82
  • Alagoas – Paulo Dantas (MDB) – R$ 30.833,91
  • Mato Grosso – Mauro Mendes (União) – R$ 30.862,79
  • Goiás – Ronaldo Caiado (União) – R$ 30.585,01
  • Tocantins – Wanderlei Barbosa (Republicanos) – R$ 30.100
  • Distrito Federal – Ibaneis Rocha (MDB) – R$ 29.951,94
  • Santa Catarina – Jorginho Mello (PL) – R$ 25.322,25
  • Ceará – Elmano de Freitas (PT) – R$ 23.893,79
  • Rio Grande do Norte – Fátima Bezerra (PT) – R$ 21.914,76
  • Rio de Janeiro – Claudio Castro (PL) – R$ 21.868,14