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Tania Khalill, 48 anos, deixou saudade para o público que gostava de vê-la na telinha, de onde está afastada há 12 anos. Sua última participação em folhetins foi em “Joia Rara”, exibida no horário das 18h da Globo, em 2013.
Casada com o cantor e ex-Balão Mágico Jair Oliveira, 50, a atriz se mudou com a família para os EUA logo após a novela e passou a se dedicar ao marido e às filhas, Isabella, 18, e Laura, 14.
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A vontade de atuar no Brasil ainda existe, mas a artista destaca que não pensa em participar de longas produções. Ela revelou que recebeu convites para novos trabalhos, mas que precisou negar porque o ritmo de novelas não se encaixa na sua vida atual, já que ainda precisa ser muito presente na vida das filhas.
“Séries, coisas menores, consigo voltar e fazer”, disse ela em entrevista para o gshow.
Longe do Brasil, mas não do mundo da atuação, Tania Khalill conquistou papéis em séries americanas, como “Mrs. Flecher” e “Bridecon”.
“Fui abrindo espaço lá. Fiz algumas participações em Nova York, agora na Flórida tem menos espaço”, contou ela.
Embora a família tenha ido morar nos EUA por escolha, a artista destacou que foi difícil mudar de país.
“A gente não escolhe mudar e acha que vai ser fácil. [Sou] uma pessoa que sempre batalhou muito, estudei muito para fazer novela, não caí de paraquedas. Comecei a fazer balé com seis anos, minha carreira na arte sempre foi de muita dedicação, de repente você tira esse aspecto seu, é desafiador e dolorido”, avaliou ela.
“Não tirei licença-maternidade de nenhuma das duas filhas, emendei trabalhos, morava em São Paulo e gravava no Rio. A ida para os Estados Unidos foi para conviver com elas, viver como uma família mais próxima que muitas vezes o trabalho não possibilitou porque foi minha escolha, ponderou.
Tania também é formada em psicologia e atualmente tem um projeto para mulheres +40, que une a paixão pelo teatro à sua graduação.
“Esse trabalho tem honrado muito esse meu desejo de experimentar a presença que o palco traz para mulheres que também estão se reinventando, olhar para dentro. Tenho usado esse tempo para ser o meu laboratório, a arte tem o poder de transformação tão grande”, comemora ela.
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