ROMA, 27 AGO (ANSA) – O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, avaliou que será “difícil” colocar um ponto final na guerra na Ucrânia neste ano.
O chanceler italiano elogiou as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas afirmou que a missão do republicano não é fácil.
“Trump está certo em pressionar por um acordo, não será fácil, já que Putin deseja seguir lutando. Não vai ser simples para ele recuar. Mesmo que quisesse, coisa que duvido, não será fácil”, analisou Tajani em entrevista no programa Zona Bianca, da Rete 4.
Apesar dos esforços dos líderes europeus e de Trump, o ministro apontou que alcançar a paz em Kiev ainda este ano será uma tarefa “difícil”.
Tajani ainda mencionou que enviar tropas italianas para o território ucraniano “não está na agenda”, mas mostrou abertura para uma operação de remoção de minas terrestres e marítimas. No entanto, isso só aconteceria após o fim do conflito entre Ucrânia e Rússia.
Paralelamente, a Bloomberg informou que uma delegação ucraniana de alto escalão chegará aos Estados Unidos esta semana para se reunir com o enviado especial de Trump, Steve Witkoff. O encontro deverá se concentrar nas garantias de segurança para Kiev.
Além disso, uma possível futura reunião bilateral entre os presidentes ucraniano, Volodymyr Zelensky, e russo, Vladimir Putin, também deverá ser tema da cúpula. (ANSA).