Taís Araújo e Lázaro Ramos recebem viúva de Nelson Mandela em casa

A líder moçambicana é reconhecida mundialmente por sua atuação em defesa da educação e dos direitos das crianças

Taís Araújo e Lázaro Ramos recebem viúva de Nelson Mandela em casa
Taís Araújo e Lázaro Ramos recebem viúva de Nelson Mandela em casa Foto: Reprodução/Instagram

Taís Araújo e Lázaro Ramos viveram um encontro especial em sua casa, no Rio de Janeiro, ao receberem a visita da ativista moçambicana Graça Machel, viúva de Nelson Mandela. O registro do momento foi compartilhado nas redes sociais do casal na quarta-feira, 13, acompanhado de reflexões sobre a importância da presença de Graça e sua trajetória marcante na defesa da justiça social e da educação no continente africano.

Terceira esposa de Mandela — com quem se casou em 1998, quatro anos após o falecimento de Winnie Madikizela-Mandela — Graça Machel construiu uma história que ultrapassa o título de primeira-dama. Antes disso, foi casada com Samora Machel, primeiro presidente de Moçambique, exerceu o cargo de Ministra da Educação e Cultura do país e conquistou reconhecimento internacional, incluindo homenagens da ONU, por seu trabalho voltado aos direitos das crianças e à educação em zonas de conflito.

Com entusiasmo, Taís e Lázaro relataram: “Ontem tinha tudo para ser uma terça-feira comum, mas não foi! Tivemos a honra de receber em casa Graça Simbine Machel Mandela, uma das maiores ativistas do mundo pela dignidade, pela educação e pelos direitos das crianças em países em conflito. Chiques, né?”.

Segundo o casal, a conversa com Graça percorreu desde os desafios para garantir acesso à educação básica e superior até sua atuação na luta pela independência de Moçambique, passando pelo período em que comandou a pasta da Educação e Cultura, trabalho reconhecido globalmente.

Eles também refletiram sobre a forma como, muitas vezes, histórias de mulheres notáveis acabam reduzidas ao papel de “esposas de grandes líderes”.

“Todo o prestígio e a trajetória de Graça nos lembram como o protagonismo feminino ainda é apagado. Tentam resumir sua história ao fato de ter sido primeira-dama de dois países africanos — ao lado de Samora Machel e, depois, de Nelson Mandela — quando, na verdade, sua vida e sua luta são muito maiores”, disseram.

A publicação terminou com um agradecimento: “Obrigada, Graça, por compartilhar sua história, seu tempo e suas experiências, e pela capulana linda. Nossa terça-feira foi tudo, menos comum. Já combinamos a volta”.