No último sábado, Palmeiras e Flamengo decidiram a final da Copa Libertadores em Montevidéu, no Uruguai. O time comandado por Abel Ferreira levou a melhor e venceu por 2 a 1, na prorrogação, a equipe do agora ex-técnico rubro-negro Renato Gaúcho.

Apesar do bicampeonato 20/21, a taça levantada por Felipe Melo e Gustavo Gomez durante a comemoração na capital uruguaia não foi exatamente a mesma do começo do ano no Maracanã. O motivo é que o objeto de desejo de todos os clubes da América do Sul passou por um minucioso processo de restauração, desde a base até a cabeça do boneco no topo do troféu, que representa o jogador sul-americano (veja o vídeo no final da matéria).

“Com o tempo, campeonato após campeonato, havia mudanças [na taça] que se percebia seguramente para aqueles que conhecem a história da Libertadores”, contou o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, em vídeo.

Domingues ainda relembrou quando durante a volta olímpica do Once Caldas, em 2004, a taça teve a parte do globo no topo praticamente desintegrada. Em outro episódio que o troféu apareceu incompleto foi após a conquista do torneio pelo Corinthians em visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2012. Na ocasião, o jogador que fica na parte superior não estava lá em imagem que registrou o encontro.

Heinrich Aikawa/Instituto Lula

As mudanças no troféu foram relatadas em vídeo divulgado pela Conmebol dias antes da decisão em Montevidéu. Além dos materiais na composição, “La Copa” passou por alterações para, segundo a entidade, voltar a ter seu design original.

Veja como ficou: