A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) descartou a possibilidade de apoiar algum outro concorrente em um possível segundo turno na capital paulista e afirmou que não pretende integrar a futura administração caso não seja a dela.

Em entrevista ao “SP1”, da TV Globo, a deputada federal disse: “Se, Deus me livre guarde, a gente não estiver lá [no segundo turno], darei meu voto no menos pior, mas não vou apoiar e não vou integrar governo. Vou colocar as propostas à disposição. Mas eu sei que o meu trabalho sério ele é o que é pela minha independência”.

A candidata ainda ressaltou que os episódios de violência verbal e física que ocorreram nos últimos debates têm mostrado que os seus adversários não possuem “tamanho” para administrar a capital paulista. “Não acredito que nenhum dos meus adversários tem tamanho para ser prefeito de São Paulo, tem postura pra ser prefeito de São Paulo. Gente que briga, que agride, que xinga, que não tem proposta. Então, eu tenho muita convicção de que o nosso projeto, por inúmeras razões, é o melhor”, completou.

Apesar de as pesquisas recentes do Datafolha e da Quaest mostrarem Tabata osclinado entre 6% e 8% das intenções de voto, a candidata segue otimista com a possibilidade de chegar ao segundo turno.

“A pesquisa é importante, mas ela é um retrato daquele dia. O que importa mesmo é o que as pessoas vão fazer no dia 6 de outubro, na hora que forem depositar o voto na urna. E, acho que a pergunta é também por que eu continuo com essa confiança, com essa certeza toda. Eu sou filha de nordestinos, cresci na periferia de São Paulo. Eu sou muito grata por tudo que Deus e que a educação fizeram na minha vida”, frisou.

Questionada sobre as suas propostas para lidar com os usuários de drogas que se concentram na região central de São Paulo, a candidata declarou que pretende investir na ampliação da GCM (Guarda Civil Municipal) e no tratamento a dependentes químicos.

“Entra gestão, sai gestão, e só piora. São 72 cracolândias pela cidade e eu reforço tanto que tem que olhar para o bandido e tem que olhar para o doente, porque quando você olha só para um ou só para o outro, você não resolve”, afirmou. “[Meu projeto] É diferente do que já foi tentado até agora. O bandido a gente vai enfrentar. O doente a gente vai acolher. Saúde mental é um tabu nessa cidade”, finalizou.