A candidata à prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) acusou os adversários Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) de firmarem um conluio para não atacar Pablo Marçal (PRTB) visando a disputa do segundo turno. As imputações foram feitas em vídeo publicado nas redes sociais nesta quinta-feira, 29.

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Tabata acusou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) de não agredir Marçal e nem apontar as acusações para conseguir apoio do coach caso vá para o segundo turno. Ela ainda acusa o prefeito de defender uma empresa ligada à campanha de Marçal.

A deputada também acusa Guilherme Boulos (PSOL) de não apontar os crimes do candidato do PRTB por entender que pode vencer o adversário no segundo turno. Na avaliação da parlamentar, Boulos até chegou a colocar Marçal contra a parede, mas os ataques foram irrelevantes, como chamá-lo de “bolsonaristas” e “machista”. O psolista tem sido o principal alvo do coach, que vem sendo apontado por ele como usuário de drogas.

Na gravação, Tabata ainda chama Marçal de “bandido” e aponta as acusações que pesaram contra ele em um processo movido em 2005. Na época, Pablo Marçal foi acusado por furto qualificado e chegou a ser condenado pela Justiça Federal. Ele chegou a ficar preso em 2010, mas respondeu ao recurso em liberdade, prescrevendo a pena oito anos depois.

 

As declarações de Tabata Amaral são mais uma das estratégias da campanha para enfraquecer a imagem de Marçal, que tem dominado as redes sociais. Além de associar a imagem dele ao crime organizado, a campanha ainda aponta as acusações de que a cúpula do partido dele está envolvida com membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Paralelo a isso, Tabata tem acionado a Justiça Eleitoral e conseguiu suspender as redes sociais do coach. Há ainda pedidos de suspensão da candidatura dele, o que foi negado inicialmente.