A Suzano, uma das maiores fabricantes de papéis da América Latina, utilizou créditos de carbono em uma iniciativa-piloto para neutralizar as emissões na produção de 50 mil livros. O projeto está alinhado com a estratégia de negócios da empresa, focada em soluções para reduzir as emissões de carbono na cadeia de valor, como no caso do segmento editorial.

De acordo com seu relatório de sustentabilidade, a Suzano empresa ambiciona reduzir em 15% a intensidade das emissões de gases do efeito estufa nos escopos 1 e 2 por tonelada de produção até 2030. “Os temas ligados ao meio ambiente são urgentes, críticos para a sociedade e os negócios, e fazem parte da agenda de toda a companhia. É preciso incentivar diversos players do mercado para fazerem o mesmo e ganharmos protagonismo nessa agenda tão relevante para a sociedade”, afirmou o diretor-executivo de Papel e Embalagem, Fabio Almeida.

Parceria

A Suzano contou com o apoio de uma consultoria especializada para mapear e calcular a pegada de todo o ciclo de vida dos livros selecionados para ter a neutralização de carbono, desde a plantação do eucalipto, matéria-prima para a produção do papel, até o descarte e reciclagem do material.

A iniciativa foi realizada em parceria com a editora Companhia das Letras, Record e Sextante, onde foram selecionadas três obras como referência. Cada uma delas possui diferentes tamanhos, capas e páginas, por isso, o cálculo da pegada de carbono foi realizado de forma individualizado.

A Suzano irá utilizar créditos de carbono para neutralizar as emissões. Eles são oriundos de projetos certificados e verificados por auditoria externa. A empresa também utilizou o Papel Pólen na confecção dos exemplares, um produto da marca que demanda menor consumo de químicos e é fabricado de forma mais sustentável.