Os cinco suspeitos de terem estuprado e jogado de um penhasco, na segunda-feira (9), uma menina indígena da etnia Guarani Kaiowá, próximo a aldeia Bororó, em Dourados (MS), tiveram suas prisões preventivas decretadas nesta quarta-feira (11). As informações são do G1.

Os dois homens foram encaminhados para a penitenciária estadual de Dourados, e os três adolescentes, de 13, 14 e 16 anos, foram para a Unidade de Educação de Internação (Unei), na mesma cidade.

A prisão preventiva foi deferida pelo juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, na tarde desta quarta. Segundo o delegado Erasmo Cubas, responsável pelas investigações, os cinco envolvidos vão responder por estupro de vulnerável e homicídio qualificado. E o tio da vítima também deve responder por feminicídio.

Entenda o caso

Uma indígena Guarani Kaiowá, de 11 anos, sofreu estupro coletivo e morreu após ser jogada de um penhasco na aldeia Bororó, em Dourados, na madrugada de segunda-feira (9).

Entre os 5 suspeitos, dois adolescentes confessaram ter levado a vítima para perto do penhasco. Depois chegaram mais 3 pessoas, inclusive outro adolescente, para participar do estupro.

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A vítima foi forçada a tomar bebida alcoólica e desmaiou, mas retomou a consciência. Ainda segundo o G1, no interrogatório, eles contaram que a menina gritava por socorro e prometeu denunciá-los, por isso foi assassinada.

O corpo da menina foi encontrado na manhã do dia 9, aos pés da pedreira. Segundo a polícia, pedaços de roupa foram vistos no local e o corpo da vítima estava dilacerado.


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