O suspeito de ter tentado assassinar o ex-presidente americano Donald Trump, atual candidato republicano à Casa Branca, foi acusado, nesta segunda-feira (16), de porte ilegal de armas, em sua primeira audiência perante um juiz federal no estado da Flórida.

Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi acusado por porte ilegal de uma arma de fogo e porte de uma arma com o número de série apagado.

Espera-se que Routh enfrente outras acusações em um comparecimento posterior.

Na tarde de domingo, Trump estava em seu clube de golfe na Flórida (sul), quando foram ouvidos “disparos” próximos, segundo sua equipe.

Routh foi detido no domingo, depois que um agente do Serviço Secreto alertou que o cano de um fuzil apontava para os arbustos do Trump International Golf Course.

Os agentes, que estavam mobilizados em uma bolha de segurança móvel próxima ao ex-presidente, “enfrentaram” um indivíduo, disse Rafael Barros, do Serviço Secreto americano.

Trump saiu ileso do incidente.

A polícia disse que Routh fugiu em um carro e foi detido pouco depois.

Foram encontrados um fuzil AK-47 com mira telescópica, juntamente com duas mochilas e um equipamento de gravação de vídeo, segundo o xerife do condado de Palm Beach (Flórida), Ric Bradshaw.

Routh se mostrou tranquilo durante a breve vista judicial, respondendo “sim” com voz suave a várias perguntas do juiz distrital Ryon McCabe, do Distrito Sul da Flórida.

Segundo os informes, Routh era um empreiteiro autônomo de residências populares radicado no Havaí, com histórico de prisões ao longo de várias décadas.

De acordo com a imprensa americana, ele publicava regularmente artigos sobre política e atualidade nas redes sociais, inclusive críticas a Trump.

O ex-presidente republicano atribui o segundo atentado contra ele à “retórica” de sua adversária, a vice-presidente Kamala Harris e do presidente Joe Biden.

Trump, de 78 anos, escapou com ferimentos leves de uma primeira tentativa de assassinato em julho.

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