Um dos dois suspeitos de um ataque frustrado em São Petersburgo, evitado com a ajuda dos Estados Unidos, jurou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (IS), informaram os serviços de segurança russos (FSB) nesta segunda-feira.
Um vídeo divulgado pelo FSB mostra a prisão na sexta-feira de duas pessoas e a invasão de seu apartamento, onde são vistas munições, armas brancas, cabos elétricos e roupas pretas.
Os serviços russos disseram em comunicado que os dois homens, cujas identidades não foram publicadas, reconheceram sua culpa e abriram uma investigação por “participação em uma empresa terrorista”.
Um vídeo que o FSB distribuiu às agências russas também mostra uma pessoa, com rosto mascarado, prestando juramento de fidelidade em árabe.
Seria um dos dois suspeitos, de acordo com o FSB.
O plano de ataque na segunda cidade da Rússia foi frustrado, segundo Moscou, graças a informações transmitidas pelos Estados Unidos.
O presidente Vladimir Putin agradeceu a seu colega americano Donald Trump no domingo durante uma conversa por telefone.
Segundo o FSB, as duas pessoas presas queriam cometer ataques em “lugares lotados” na turística São Petersburgo, a antiga capital imperial, durante as comemorações do Ano Novo.
Embora se oponham a muitas questões internacionais, Moscou e Washington expressam regularmente sua vontade recíproca de combater ataques terroristas.
Em dezembro de 2017, um ataque do Estado Islâmico contra a Catedral de Nossa Senhora de Kazan, em São Petersburgo, já havia sido frustrado graças às informações transmitidas pela inteligência americana.
O Kremlin chamou isso de “caso exemplar” de cooperação.