Um surfista amador morreu nesta quinta-feira dois dias após ser atacado por um tubarão em Honolua Bay, no Havaí. O homem, que não teve a identidade revelada, chegou a ser levado com vida para o hospital, onde passou por uma intervenção cirúrgica. Após o procedimento, seu quadro clínico era tido como estável, mas, de acordo com o jornal local Maui Now, uma piora repentina lhe tirou a vida.

No dia do ataque, fotos da prancha do surfista mordida viralizaram nas redes sociais. Uma trena mostra que o tamanho da mandíbula do tubarão tinha mais de 40 centímetros. Apesar de os ataques não serem raros no Havaí, o incidente de terça-feira ganhou destaque em decorrência do adiamento das finais da primeira etapa feminina da temporada de 2021 do Circuito Mundial.

Isso porque o ataque fatal aconteceu algumas horas antes do início das baterias finais, que ocorrem justamente em Honolua Bay. O local da decisão será alterado, conforme noticiou a Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês). Um dos prováveis “picos” para a disputa será Pipeline. Dez dias antes do evento começar, um ataque já havia sido registrado. Com a morte do surfista, Maui agora acumula cinco ataques fatais.

O Brasil possui uma representante na competição: Tatiana Weston-Webb. A gaúcha, criada no Havaí, é a única representante do País na elite do surfe mundial. Ela avançou às quartas de final após performar a melhor onda das oitavas. “Fiquem orando”, pediu a atleta em seu Instagram, no dia do incidente.


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